domingo, 6 de maio de 2012

Cultura Hacker

Existe um submundo, ou melhor, um mundo underground, onde circula assuntos, conteúdos e automações que vão além de redes sociais ou ao uso natural da Internet. Lá é possível encontrar seres identificados como hackers, os flagelos dos bancos e grandes corporações e organizações.



Hackers ou coisa parecida, que no passado conectavam-se a dados de grande importância, discando para modens, que faziam de orelhoes telefônicos o firewall que impedia sua real localização.

Com o advento dos CBBSs, trocavam programinhas e informação, mantendo-se vivos até chegarem a era da Internet, onde aconteceu a maior proliferação de informação underground da história.

Bem, com tanta informação underground, qualquer um, bom ou mau, tinha acesso a esses dados. dando origem a ramificações hackers...

Muitos nomes ficaram na história durante esse processo: Lamo, Crow, Escher, Tapan, Witchman, Solo, Mitnick entre samurais e hats diversos.

Não pretendo explicar o que é um hacker, cracker, pheacker ou qualquer nova dissidência dos gênios...

O raciocínio que trago aqui, é bem simples, já visível na mídia, Trata-se da imagem hacker.

Como atualmente trabalho com informação de diferentes vias, eventualmente percebo que estão transformando o hacker, de perigoso a Robin Hood virtual, e de Robin Hood a Herói.

Para o texto não ficar logo demais, veja alguns fatos:

  1. Chris Chaney disse à revista GQ Magazine que usou o recurso "esqueci minha senha" para descobrir a senha da conta de e-mail de celebridades.Quando o sistema requisitou a confirmação de dados pessoais, ele foi ao google e pesquisou, pois pessoas publicas, tem informações publicas.

  2. O Facebook vai realizar no Brasil uma competição para desenvolvedores de plataformas que vai envolver 150 estudantes de engenharia da USP, da Unicamp e do ITA. A Hackathon, como o evento é chamado, será realizado nos dias 18 e 19 de maio em São Paulo e o grupo de quatro competidores que apresentar o melhor projeto vai participar da final mundial que ocorrerá nos Estados Unidos. Além dos estudantes brasileiros, também haverá participantes dos Estados Unidos, Canadá e Ucrânia. O objetivo da rede de Mark Zuckerberg é estimular a cultura hacker no Facebook.

  3. Storm conta como enriqueceu após invadir a NASA, 

    Da NASA, Storm conseguiu acesso ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, mas exagerou na diversão e acabou descoberto. “Eu processei mais pacote de dados em um dia do que a IBM inteira. Eles começaram a desconfiar e me pegaram”, conta. Esta descoberta pode ter sido a chave para o desenvolvimento do empreendedorismo de Storm.

    Os responsáveis pelos sistemas ofereceram um curso de segurança e um estágio se ele contasse como havia chegado às falhas. “Fui pra lá, eles consertaram o problema e ganhei um diploma, mas antes disso, tomei muito esporro do meu pai e deles. Mas, foi bom porque no final das contas eu comecei a usar as coisas por um hábito melhor”, diz.  ...

Essa amigabilidade emergente sobre hackers pode trazer muitos benefícios à sociedade.



Balchant

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